Eu estava prestes a escrever um texto cheio de sentimentalismo babaca sobre esse ano, sobre o fim da faculdade, as amizades, os amores, o amadurecimento... Mas decidi que não quero escrever nem pensar em nada disso, detesto clima de despedida, sempre choro feito uma idiota. Verdade seja dita só não chorei no pós TCC porque eu estava bebada demais pra fazer isso, enfim. Então este é meu último post do ano, super másculo, sem viadagem, sem sentimentalismo, sem porra nenhuma. Apesar da ausência de viadagem eu gostaria de dizer que amo todos vocês. E só!
Que gostoso era ficar no quintal da vovó, com os primos todos juntos olhando pro céu, tentando avistar o trenó do Papai Noel. Depois ia pra cozinha, e na primeira distração dos adultos roubava uma taça de champagne (eu era uma criança alcoolátra). Não era díficil ser uma boa menina durante o ano, e eu sabia que Papai Noel logo chegaria com meu presente. Eis que a mágica acaba... Natal de 1998... aaah que trauma!! Com 10 anos de idade eu já me sentia quase uma adulta, afinal já conseguia contar quantos anos eu tinha usando todos os dedos das mãos. Sendo assim, adulta que eu era, deixei de acreditar no Papai Noel. Não me lembro como e nem porquê, mas isso não vem ao caso. Eu estava no shopping com minha mãe, segurando um sorvete com as duas mãos só para mantê-las ocupadas, evitando que minha mãe tivesse a infeliz idéia de passear de mãos dadas comigo, achava isso o maior mico do mundo! Eis que avisto de longe o responsável por terríveis pesadelos que passei a ter depois desse dia: O